sexta-feira, 10 de abril de 2009

Not alone

"During the 1920s, the wealthy accumulated such exorbitant stocks of cash, they couldn't spend it all. Instead, they played the stock market, fueling a rapid run-up in stock prices. Lower and middle income households, on the other hand, lacked wealth enough to meet their needs and were forced to borrow heavily.

Many historians believe that this combination of growing personal debt and a widening wealth gap destabilized the economy and precipitated the Great Depression. A similar fault line underlies today's economy.

While the media trumpets rising economic growth and soaring Dow Jones, signs are emerging that the current boom, like that of the 1920s, is founded on vast inequities of wealth and is financed by growing consumer debt.

(...) Behind the wealth gap lurks the wage gap, the fact that wages have fallen short of inflation for the past two decades. Although wages rose in 1997 and 1998, real weekly earnings for average workers are still lower than they were in the 1970s. Had wages risen at the same rate as productivity, hourly workers would today earn an additional $5.33 an hour or $11,000 a year—that could be used to purchase assets.

(...) Instead, households are borrowing heavily to make up for stagnant wages. The U.S. savings rate—the percentage of personal income not spent each year—is less than zero, meaning that the typical U.S. household spends more than it earns. Debt service now eats up 17% of consumer income, a heavy and potentially insupportable burden. As a result, nearly one in five households has negative net worth, and bankruptcy filings have doubled since 1990.

Consumer advocates also worry about the large numbers of homeowners taking out home-equity loans on the basis of what may be speculative increases in their homes' value. In an economic downturn, with a rise in unemployment, home prices could drop precipitously, putting more middle-class households into bankruptcy and sparking a wave of home foreclosures."

Source: Chuck Collins, Dollar & Sense, 1999 Archive

10 comentários:

Guilherme Lichand disse...

no tema, tem um artigo de 1933 do Irving Fischer no primeiro issue da Econometrica chamado "The debt-deflation theory of Great Depression"... alguém sabe como consigo acessar esse artigo???

Theo disse...

Lichand, rápido e fácil: google!

segue o link (ainda não tive tempo de ler...)

http://fraser.stlouisfed.org/docs/meltzer/fisdeb33.pdf

ou mais sobre Irving Fischer:

http://en.wikipedia.org/wiki/Irving_Fisher

Guilherme Lichand disse...

po... eu tinha googlado ahaha q coisa

Anônimo disse...

Gostaria de saber de vocês, futuros mestres de economia do Brasil, o porque da efetivação desta crise financeira sendo que esta ja estava sendo prevista por muitos. Quem sao os verdadeiros culpados? Por que nada foi feito para brecar os motivos desta crise? (no caso estou falando do real estate americano)

Ass.: BoxHead

Anônimo disse...

Aliás... gostaria que algum de voces moderadores fizessem um post em meu nome (BoxHead). Aí vai:

Um dia destes estava lendo uma revista e me deparei com a foto de uma garota, na casa dos seus 20 e tantos anos, dentro de uma loja de roupas (parecia roupas finas).
Fiquei curioso e resolvi ler o artigo completo, pois aparentemente tratava-se de empreendedorismo, algo que me atrai muito.
O artigo falava sobre jovens inteligentes que tinham passado sido aprovados em instituições academicas de ponta, no caso desta menina era graduação FGV (em primeiro lugar se nao me engano) e mestrado PUC-RJ ("concorridissimo"). Explicaram um pouco da trajetoria desta garota, que no final das contas abriu uma loja de roupas finas com seu nome.
A questao deste post é a seguinte: sempre pensei que o programa de mestrado é a preparação de futuros atores na economia brasileira principalmente pelo simples motivo de ter uma bolsa-auxilio patrocinado pelo Estado. Quero saber o que voces, mestrandos PUC-RJ, acham de alumni mestrado puc-rj que "abriram uma loja e sua grife" ou trabalham para instituicoes financeiras extrangeiras ou nacionais que objetivam o lucro.

Ass.: BoxHead

Tiago Caruso disse...

BoxHead,

grato por sua participação, mas primeiro você entra no mestrado e depois a gente pode convidar você para escrever no blog. Essas são as regras.

Para facilitar o debate por que você não coloca o link da matéria falando sobre a aluna?

Guilherme Lichand disse...

eu acho que cada um está livre pra seguir sua trajetória... a bolsa do Estado é no sentido de incentivar uma formação de maior qualidade... um país com mais capital humano tem mais condições de crescer mais por uma série caminhos; inclusive via empreendedorismo. Novos negócios geram emprego e renda, novos mercados, etc. Se for continuar com pesquisa, idéias moldam políticas públicas, e podem contribuir com o país.

Mesmo que alguém termine não gerando nada, no caminho pra ser mestre teve que escrever uma dissertação, então produziu conhecimento.

Em maior ou menor medida, o Estado recebe algo em troca. Aliás, caso contrário, duvido que esse financiamento se sustentaria, ou você acha que os acadêmicos continuem um grupo de pressão mais forte e organizado que outros setores lobbistas com os quais disputa recursos?

Tiago Caruso disse...

Lichand,

acho que já debatemos esse ponto outras vezes. Concordo que cada um é livre para seguir o caminho que bem entender, mas acho que acadêmicos, universitários e todo o ensino superior constituem um grupo de pressão bem forte e as bolsas de mestrado se manteriam mesmo se não fossem eficientes. Na verdade não é muito claro para mim que dar dinheiro para mestrandos ao invés de crédito educativo seja uma boa escolha.

Theo disse...

A reportagem citada é da revista Veja, edição de 15 de abril de 2009, página 77.

Segue o link de uma cópia da matéria:

http://www.ita.br/online/2009/itanamidia09/abr09/veja15abr09.htm

Guilherme Lichand disse...

crédito a taxas bastante inferiores às de mercado faria realmente bastante sentido, uma vez que as bolsas são motivadas pela necessidade de "compensar para o custo de oportunidade presente de não trabalhar para estudar"... mas esse custo só levaria o indivíduo a deixar de estudar mais, considerando-se que um mestre ganha mais que um bacharel, em duas circunstâncias: (i) se o indivíduo é míope, ou (ii) se o indivíduo é restrito a crédito.

Como não parece razoável supor que os indivíduos não reconheçam os ganhos dinâmicos de educar-se, resta-nos a restrição a crédito. Mesmo sem restrição a crédito, mas diante de taxas de mercado muito altas, pode-se motivar a necessidade de crédito barato: mesmo indivíduos que possuam retorno moderado de educar-se podem optar por fazê-lo diante de txs. de repagamento menores.

A economia termina com maior produtividade total (se educação contribui pelo menos em parte para a produtividade) e isso se justifica como bem público.

A questão fundamental em todos os casos, e quase nunca discutida, é como o retorno público de conceder bolsas ou crédito educativo se compara àquele de prover outros bens públicos - cálculo fundamental na determinação da provisão ótima de cada bem público.