quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Espectro Humorístico

Na falta de assunto a gente pode sempre ficar sacaneando o Lula. Quando parece que perdeu a graça ele dá uma entrevista "genial". Essa foi na sexta passada, na presença da Ingrid Betancourt.

" Eu penso que todo mundo sabe ou imagina o que é viver sete anos no cativeiro na Amazônia"

" E eu queria até dizer para vocês uma coisa que eu tenho dito todo dia: se a sociedade brasileira induzida por parte do noticiário resolve entender que não deva comprar as coisas que tinha que comprar com medo de perder o emprego, é preciso dizer que ela pode perder o emprego porque não comprou. Essa é a minha tese, ou seja, se um cidadão quer comprar um carro com medo de perder o emprego e depois não poder pagar, ele pode perder o emprego porque a empresa não produziu carro, o comércio não vendeu, portanto, não tem oferta de emprego."

" Posso dizer para vocês que eu acredito, como eu acredito em Deus, que esta crise é uma grande oportunidade para o Brasil e para o mundo."

4 comentários:

Theo disse...

essa crise é uma grande oportunidade sim para o Brasil. Quem sabe agora a aprovação ao "presidente marolinha" não cai a um nível, digamos, condizente com suas habilidades políticas e técnicas?

p.s: conheço gente aqui do espectro que já falou abertamente que acha os discursos do Lula muito bons. Quem vocês chuariam que é? Hã? Hã?

Ricardo Leal disse...

Quanto ao segundo parágrafo, já tinha feito um comentário em um post anterior. Parece algo vindo diretamente do Delfim Netto.

M disse...

Se é ou não é oportunidade para o Brasil eu não sei, mas o que caralhos ele quis dizer com "eu acredito, assim como eu acredito em Deus"????

Tiago Caruso disse...

Essa é a minha tese"? Que doce ironia.

"The ideas of economists and political philosophers, both when they are right and when they are wrong, are more powerful than is commonly understood. Indeed the world is ruled by little else. Practical men, who believe themselves to be quite exempt from any intellectual influence, are usually the slaves of some defunct economist.”

Será que Keynes sabia quando escreveu a celebre passagem que era ele quem se tornaria o economista morto que, mesmo quando equivocado, escravizaria as idéias de nossos pragmáticos?